O trabalho remoto já é uma realidade para muitas empresas e equipes. Nesse novo contexto, os gestores precisaram se adaptar para monitorar e gerenciar suas equipes à distância.
No entanto, o monitoramento excessivo pode gerar um clima de desconfiança e afetar negativamente a motivação e o engajamento dos colaboradores.
Pensando nisso, este artigo irá abordar o dilema ético do monitoramento de equipes remotas, trazendo os prós e contras dessa prática.
Além disso, mostraremos como os gestores podem encontrar um equilíbrio entre o monitoramento e o respeito à privacidade dos colaboradores, seguindo a legislação e promovendo uma comunicação aberta e transparente.
Acompanhe!
O dilema do monitoramento de equipe remota
Com o avanço da tecnologia e a necessidade de adaptação dos negócios ao contexto da pandemia, o trabalho remoto se tornou uma realidade para muitas empresas e equipes. Porém, uma questão que tem gerado debates é até onde os gestores podem ir no monitoramento dessas equipes remotas.
Por um lado, o monitoramento pode trazer benefícios, como o aumento da produtividade, a identificação de problemas e a possibilidade de dar feedbacks mais precisos aos colaboradores. Além disso, em alguns setores, é fundamental garantir a segurança das informações e dos sistemas, o que pode exigir um maior controle.
Por outro lado, o monitoramento excessivo pode gerar um clima de desconfiança e falta de privacidade, o que pode afetar negativamente a motivação e o engajamento dos colaboradores. Além disso, se não houver uma comunicação clara e um consenso prévio, pode ser visto como invasão de privacidade e até gerar problemas legais.
Como fazer monitoramento de equipe remota de maneira equilibrada e estratégica
Portanto, é importante que os gestores encontrem um equilíbrio entre o monitoramento e o respeito à privacidade dos colaboradores. Para isso, algumas práticas podem ser adotadas:
- Estabelecer políticas claras: é fundamental que a empresa tenha uma política clara e bem definida sobre o monitoramento de equipes remotas.
Essa política deve ser comunicada aos colaboradores e esclarecer quais são as informações que serão monitoradas, com que finalidade e por quanto tempo.
- Garantir a segurança das informações: se a companhia precisa garantir a segurança das informações, é preciso adotar medidas técnicas, como a instalação de softwares de segurança, que não necessariamente monitoram as atividades dos colaboradores, mas sim protegem os dados.
- Promover a confiança e a comunicação: é fundamental que os gestores confiem em seus colaboradores e criem um ambiente de comunicação aberta e transparente.
Dessa forma, os colaboradores se sentirão mais motivados e engajados em realizar seu trabalho.
- Respeitar a privacidade: respeitar a privacidade dos colaboradores e não monitorar informações que não sejam relevantes para o trabalho também é mandatório.
Além disso, é preciso garantir que os dados coletados sejam armazenados de forma segura e de acordo com a legislação.
Como fazer monitoramento de equipe remota sem ferir a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)
Por falar em legislação, a maior de todas precisa ser considerada: a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Ela estabelece as regras para o tratamento de dados pessoais, incluindo o monitoramento de colaboradores. E se aplica a todas as empresas que coletam, armazenam ou usam dados pessoais, inclusive no contexto de equipes remotas.
A LGPD estabelece que o monitoramento de colaboradores deve ser realizado de forma transparente e com consentimento dos mesmos — eles precisam ser informados sobre as finalidades do monitoramento, o tipo de dados coletados e a forma como serão tratados.
Neste sentido, a companhia precisa informar os colaboradores sobre o monitoramento de forma clara e objetiva, evitando termos técnicos e ambíguos.
Além disso, a LGPD estabelece que as organizações adotem medidas de segurança adequadas para proteger os dados pessoais coletados durante o monitoramento, como a criptografia de dados, o controle de acesso e a auditoria de sistemas. Logo, é preciso garantir que somente as pessoas autorizadas tenham acesso às informações que, por sua vez, devem ser tratadas como de alta confidencialidade.
Outro ponto importante: a LGPD estabelece que os colaboradores têm o direito de acessar os dados coletados pela empresa, bem como solicitar a correção ou exclusão dos mesmos, caso estejam incorretos, desatualizados ou tenham sido coletados de forma ilegal.
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Como o Qualitime ajuda os gestores no monitoramento de equipe remota
E se houvesse uma ferramenta que reduzisse o dilema do monitoramento, trazendo controle aos líderes e conforto aos liderados?
Sim, existe e se chama Qualitime, uma plataforma desenvolvida pela L5 Networks, que facilita o monitoramento de equipes remotas.
Com Qualitime, é possível gerenciar o time em tempo real, visualizando as atividades produtivas e não produtivas de cada colaborador.
A plataforma tem interface amigável no navegador e é 100% na nuvem, permitindo acesso remoto de qualquer lugar.
Um dos recursos destacados do Qualitime é a geolocalização, que permite saber onde está cada colaborador em tempo real. Além disso, é possível monitorar equipes e indivíduos com diferentes níveis de permissões de acesso.
A solução também fornece dashboards e classificação de atividades para ajudar na tomada de decisões.
Muito importante: Qualitime leva em consideração o equilíbrio e a saúde dos colaboradores. A plataforma oferece gestão de tempo equilibrada e saudável, permitindo que os gestores entendam melhor as atividades e identifiquem possíveis sobrecargas.
Por fim, vale saber que trata-se de uma ferramenta que possibilita a consulta de histórico de atividades, respeitando a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e outras regulações aplicáveis.
Em resumo
O monitoramento de equipes remotas pode trazer benefícios para a empresa, mas é importante encontrar um equilíbrio entre o monitoramento e o respeito à privacidade dos colaboradores.
É fundamental que as políticas sejam claras e que haja uma comunicação aberta e transparente entre gestores e colaboradores. Além disso, é importante respeitar a legislação e adotar medidas técnicas para garantir a segurança das informações.
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