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Mau atendimento ao cliente: 15 exemplos do que não fazer

por | 24 de jun, 2025, 3:05

O mau atendimento ao cliente ainda é um dos maiores motivos de insatisfação e perda de receita em empresas de todos os tamanhos.

Segundo uma pesquisa da PwC, 32% dos consumidores no mundo deixam de fazer negócios com uma empresa após uma única experiência ruim. 

Outro dado, divulgado pela Salesforce, mostra que 88% dos clientes afirmam que a experiência que uma empresa oferece é tão importante quanto o produto ou serviço.

Mesmo com investimentos em tecnologia e canais de comunicação, muitas equipes continuam repetindo erros básicos que comprometem a experiência do consumidor.

Neste artigo, reunimos 15 exemplos práticos de situações que refletem um atendimento péssimo e mostramos como pequenas mudanças podem transformar o relacionamento com o cliente.

Continue lendo para identificar falhas e oportunidades de melhoria na sua operação.

1. Respostas automáticas mal configuradas prejudicam o vínculo com o cliente

Automatizar respostas acelera o atendimento e garante disponibilidade imediata, mas a falta de personalização transmite frieza. Mensagens genéricas ou desconexas geram a sensação de que o cliente não está sendo ouvido de verdade.

É comum que fluxos automatizados ignorem nuances importantes do contexto. Quando a mensagem não considera a necessidade específica do consumidor, o contato perde valor e pode ser frustrante.

Como resolver: use automações apenas como suporte, nunca como solução completa. Avalie os pontos de contato e revise os fluxos com frequência. Sempre que possível, ofereça alternativas de atendimento humano.

2. Não ouvir o cliente até o fim prejudica a resolutividade

Interromper o cliente ou concluir antes da hora é um erro que afeta diretamente a qualidade do atendimento. A escuta ativa, quando negligenciada, pode comprometer a compreensão do problema real.

O cliente quer ser ouvido. Quando isso não acontece, ele se sente desvalorizado e impaciente, o que aumenta a probabilidade de insatisfação.

Como resolver: treine a equipe para adotar uma postura de acolhimento. Evite interrupções, valide a compreensão do problema e repita os pontos principais antes de apresentar soluções.

3. Transferências excessivas fragmentam a experiência do cliente

Fazer o consumidor repetir seu problema várias vezes em um mesmo atendimento é um dos sinais mais evidentes de desorganização interna. Isso gera frustração e transmite a imagem de que a empresa não tem controle sobre sua própria estrutura.

A falta de integração entre setores e canais cria uma jornada quebrada. Cada novo contato vira um recomeço.

Como resolver: invista em ferramentas de atendimento omnichannel com histórico compartilhado. Capacite a equipe para resolver o problema na primeira interação sempre que possível.

4. Demora para responder reduz a confiança do consumidor

Homem atendendo

O tempo de resposta é percebido como indicador de importância. Quanto mais o cliente espera, mais ele sente que sua demanda não é prioridade.

Demoras sem previsão de retorno geram ansiedade e insegurança. A sensação de abandono é muito mais nociva do que um problema não resolvido rapidamente.

Como resolver: defina SLAs por canal, use mensagens automáticas com previsão de retorno realista e acompanhe os indicadores de tempo médio de atendimento.

5. Falta de empatia fragiliza a relação

A empatia é um diferencial humano que, quando ausente, transforma o atendimento em algo mecânico e distante. Problemas emocionais ou sensíveis exigem um cuidado ainda maior com o tom, as palavras e a postura do atendente.

Clientes que buscam atendimento estão, na maioria das vezes, vulneráveis ou frustrados. Respostas rígidas, secas ou frias apenas aumentam a tensão.

Como resolver: promova treinamentos em inteligência emocional e criação de empatia. Estimule o uso de frases que demonstrem escuta, compreensão e desejo real de ajudar.

6. Prometer o que não pode cumprir destrói a confiança

Assumir compromissos que não podem ser entregues é uma armadilha comum em atendimentos pressionados. Muitas vezes, o colaborador busca agradar ou encerrar o contato rapidamente, mas compromete a credibilidade da marca.

Uma promessa quebrada tem impacto emocional. O cliente sente-se enganado, o que pode gerar reclamações em redes sociais, sites de avaliação e até órgãos de defesa do consumidor.

Como resolver: estabeleça limites claros de operação e treine a equipe para saber dizer “não” de forma transparente. Prefira uma resposta sincera a uma promessa que será frustrada.

7. Falta de conhecimento do produto compromete a segurança do atendimento

Quando o profissional não domina o que está vendendo ou resolvendo, o cliente percebe incerteza. Isso reduz a confiança na marca e aumenta o tempo de resolução.

Um atendente inseguro transmite falta de preparo e gera a necessidade de transferências ou consultas internas, o que pode atrasar o atendimento.

Como resolver: promova reciclagens periódicas, ofereça bases de conhecimento bem organizadas e estimule a troca de informações entre equipes.

8. Postura defensiva impede soluções efetivas

Assumir uma posição de defesa, negando fatos ou culpando o cliente, é um comportamento que agrava conflitos. Ao invés de buscar a solução, o foco se desloca para o embate.

Esse tipo de postura também contamina a percepção geral sobre a marca. Clientes que sentem que foram “culpabilizados” dificilmente voltam.

Como resolver: oriente a equipe a investigar antes de responder e a reconhecer falhas com sinceridade. Um pedido de desculpas sincero muitas vezes é mais eficaz do que uma justificativa extensa.

9. Linguagem inadequada bloqueia a compreensão

A comunicação é o principal canal de conexão com o cliente, e o uso inadequado de palavras pode comprometer totalmente a experiência.

Gírias em excesso, tom muito coloquial ou uso de termos técnicos sem explicação dificultam a compreensão e afastam o consumidor.

Como resolver: crie um guia de linguagem e realize treinamentos com simulações reais. Adapte a comunicação ao perfil de cada público, priorizando clareza, objetividade e empatia.

10. Falta de registro e histórico gera retrabalho e desgaste

Quando não há registro do atendimento anterior, o cliente precisa repetir tudo desde o começo. Além de ser desgastante, essa prática passa a impressão de desorganização e amadorismo.

Clientes querem agilidade e resolução. A ausência de histórico aumenta o tempo de atendimento e compromete o resultado.

Como resolver: adote um sistema de atendimento com CRM integrado e padronize os registros, criando um fluxo único de consulta para toda a equipe.

11. Reatividade em vez de proatividade compromete a experiência contínua

Esperar que o cliente traga uma reclamação para agir mostra falta de iniciativa e falha na antecipação de demandas. Essa abordagem reativa contribui para um cenário de recorrência de problemas e aumento da insatisfação.

A ausência de monitoramento preventivo cria um ciclo de insatisfação que poderia ser evitado com um simples acompanhamento de indicadores.

Como resolver: implemente ações de monitoramento de jornadas, ouça sua base ativamente e desenvolva planos de ação para reduzir ruídos antes que eles impactem o cliente.

12. Ignorar feedbacks é desperdiçar oportunidades de evolução

Homem sendo atendido

Quando um cliente compartilha uma crítica, ele está fornecendo uma informação valiosa que poderia guiar melhorias reais. Ao ignorar esse feedback, a empresa mostra desinteresse na escuta e reduz o potencial de crescimento.

O silêncio como resposta ao cliente insatisfeito transmite descaso. Pior ainda é não registrar esse retorno ou repeti-lo com outros consumidores.

Como resolver: trate feedbacks como insumos estratégicos. Responda sempre, mesmo que a solução não seja imediata, e estruture um sistema de coleta e análise de opiniões.

13. Falta de acessibilidade limita o alcance e exclui públicos

Um atendimento eficaz deve estar ao alcance de todos. Canais que impõem barreiras tecnológicas, de linguagem ou de mobilidade deixam parte da base sem suporte adequado.

A acessibilidade não é apenas uma questão legal, mas estratégica. Empresas inclusivas ampliam seu alcance, sua reputação e sua capacidade de retenção.

Como resolver: revise seus canais com foco em acessibilidade, adote interfaces responsivas, utilize linguagem simples e considere soluções como atendimento em Libras e leitores de tela.

14. Atendentes despreparados emocionalmente elevam o conflito

Quando um profissional de atendimento não possui preparo emocional, situações comuns de pressão se transformam em grandes conflitos. A agressividade ou ironia na resposta agrava a frustração do cliente e prejudica a reputação da empresa.

Empatia, paciência e controle emocional são habilidades indispensáveis em cenários de atendimento de alta demanda.

Como resolver: ofereça suporte psicológico, promova treinamentos de inteligência emocional e crie espaços seguros para que os colaboradores falem sobre pressões e limites.

15. Cultura que não valoriza o atendimento gera descaso sistêmico

Se o atendimento ao cliente não é prioridade para a liderança, dificilmente será para as equipes. A cultura da empresa determina o quanto cada ponto de contato será levado a sério.

Negligenciar o atendimento é abrir mão de diferencial competitivo, uma vez que empresas centradas no cliente tendem a crescer mais, mesmo em mercados saturados.

Como resolver: valorize publicamente boas práticas de atendimento, alinhe metas de todos os setores à satisfação do cliente e envolva a liderança no processo de escuta e melhoria constante.

A importância de uma estratégia sólida de atendimento

Uma operação de atendimento que deseja oferecer experiências consistentes precisa ir além da correção de erros. Desenvolver uma estratégia estruturada é o caminho para avançar em maturidade e competitividade.

Estratégia, nesse contexto, significa alinhar processos, cultura, tecnologia e pessoas com foco na experiência do cliente. Isso exige planejamento, medição e aperfeiçoamento contínuo.

Benefícios de um atendimento orientado por estratégia

Adotar uma estratégia clara no atendimento reduz falhas operacionais e retrabalhos desnecessários. Quando os processos estão bem definidos, a equipe consegue atuar com mais segurança e previsibilidade.

Uma abordagem estruturada melhora a satisfação do cliente, promovendo relações mais duradouras e aumentando os níveis de fidelização. A confiança do consumidor tende a crescer quando ele percebe consistência nas interações.

Outro ganho importante está no uso mais eficiente de recursos e tempo. Com processos otimizados, o atendimento se torna mais produtivo e eficaz. Por fim, a tomada de decisão passa a ser guiada por dados reais, o que favorece a melhoria contínua.

Desafios na construção de uma estratégia eficaz

Implementar uma estratégia de atendimento pode esbarrar em resistências internas, sobretudo culturais. Muitas equipes ainda enxergam a mudança como uma ameaça, o que dificulta a adesão a novas práticas.

Outro desafio é a falta de integração entre sistemas e departamentos. Quando as informações não fluem, a experiência do cliente se fragmenta. Também é comum que falte clareza sobre quais indicadores devem ser monitorados para orientar melhorias reais.

Caminhos para estruturar o atendimento com mais inteligência

Para superar os desafios, o primeiro passo é definir objetivos de atendimento alinhados ao posicionamento da empresa. Essa direção permite que as decisões sejam tomadas com foco e intencionalidade.

Outro ponto crucial é mapear a jornada do cliente, identificando os momentos-chave e como cada canal pode ser otimizado. Uma jornada bem estruturada ajuda a prevenir falhas e a gerar encantamento.

Investir em tecnologia também é vital, mas sempre com foco em facilitar a vida do cliente e da equipe, não apenas para digitalizar processos. Por fim, cultivar uma cultura de escuta ativa permite evoluir com base em feedbacks reais e gerar melhorias constantes.

Um atendimento bem estruturado é aquele que antecipa demandas, resolve com agilidade e cria conexões reais com os clientes. Isso é estratégia na prática.

Não é sobre atender, é sobre se relacionar com inteligência

Evitar erros de mau atendimento ao cliente não se resume a seguir roteiros ou adotar ferramentas. Trata-se de cultivar uma cultura centrada em conexões reais, com escuta ativa, resolutividade e empatia.

Organizações que tratam o atendimento como um diferencial estratégico investem em conhecimento, tecnologia e formação especializada. São essas estruturas que constroem experiências positivas, fidelização e reputação.

Se sua empresa deseja contar com especialistas que compreendem a jornada do cliente em profundidade, explore iniciativas que combinam visão consultiva e soluções escaláveis.

 

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Paulo Chabbouh

Paulo Chabbouh é um empreendedor inovador e CEO da L5 Networks, empresa que nasce em 2005, com o objetivo de transformar o mercado de comunicação corporativa no Brasil. Desde o início, ele se dedica a criar soluções acessíveis para pequenas e médias empresas, oferecendo alternativas modernas e eficientes para desafios de comunicação e gestão. A grande revolução liderada por Chabbouh foi tornar real toda a tecnologia da L5 Networks suportada por operações baseadas como serviço, eliminando a necessidade de equipamentos físicos e democratizando o acesso a soluções avançadas.

Entre suas principais criações está o Callbox, em seu projeto de conclusão de curso acadêmico (TCC), desenvolvendo a mais completa plataforma em nuvem que une telefonia, colaboração e integra CRMs para uma experiência unificada, permitindo que empresas o utilizem de qualquer dispositivo conectado à internet, como smartphones, tablets, computadores ou telefones de mesa. Outra solução destacada é o Qualitime, uma ferramenta estratégica para monitoramento e gestão de tempo e produtividade. Além disso, o grupo L5 inclui a Fonata, uma operadora de telefonia que amplia a oferta de serviços de comunicação.

Reconhecido por sua visão estratégica, Paulo promove inovação e democratização da tecnologia, ajudando empresas de todos os portes a competir em igualdade no mercado. Com dedicação ao empreendedorismo e à excelência, ele se consolida como uma referência no setor de comunicação e tecnologia.

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