a
a
Logo: L5 Networks

Relatório de atendimento: o que é e como montar o seu

por | 22 de jul, 2025, 4:33

Um bom relatório de atendimento pode revelar muito mais do que números: ele mostra comportamentos, falhas ocultas e até oportunidades de negócio.

Quem busca melhorar processos e elevar a performance da equipe precisa ir além do feeling e basear decisões em dados confiáveis e bem organizados.

Neste artigo, você vai entender como montar um relatório realmente eficiente, que gere insights práticos, evite achismos e ajude a evoluir a experiência do cliente. Continue lendo e descubra como transformar dados em estratégia.

O que é um relatório de atendimentos e por que ele importa

O relatório de atendimentos é um documento que organiza e apresenta dados operacionais de canais como telefone, chat, WhatsApp, e-mail e afins.

Ele permite acompanhar métricas de desempenho e qualidade, entender gargalos e visualizar a jornada de quem entra em contato com a empresa.

Mas não se trata apenas de medir volume. O relatório certo ajuda a avaliar o impacto do atendimento sobre a percepção da marca e se o serviço prestado está alinhado com os objetivos do negócio.

Na era dos dados, confiar apenas na intuição pode ser um risco. É por isso que cada vez mais gestores adotam relatórios como ferramenta de decisão.

Métricas que não podem faltar em um relatório de atendimento

Nem sempre quantidade é sinônimo de performance. Para um relatório ser útil, ele precisa apresentar indicadores relevantes e contextualizados.

Veja alguns dos principais:

  • Tempo médio de atendimento (TMA): revela se a equipe está conseguindo lidar com os chamados de forma eficiente.
  • Tempo médio de espera (TME): quando alto, indica filas longas e possível insatisfação do cliente.
  • Taxa de resolução no primeiro contato (FCR): um termômetro da qualidade e assertividade do atendimento.
  • Satisfação do cliente (CSAT): muitas empresas usam pesquisas rápidas após o atendimento para medir essa métrica.
  • Volume por canal: permite identificar os meios mais usados pelo público e ajustar a equipe de acordo.

Um relatório completo deve cruzar esses dados para entregar uma visão ampla e não apenas uma soma de estatísticas isoladas.

Como montar um relatório de atendimento eficiente

homem em frente a um computador

Não existe uma fórmula única, mas alguns passos ajudam a estruturar relatórios realmente úteis.

1. Defina o objetivo

Antes de qualquer coisa, é importante saber o que se deseja com o relatório de atendimento. Avaliar a performance da equipe? Medir o impacto de uma nova campanha? Identificar os gargalos no fluxo de chamadas?

Essa definição orienta todo o processo. Sem clareza de objetivo, o risco é gerar um documento com excesso de dados, mas com pouca utilidade.

É interessante alinhar essa etapa com os líderes das áreas envolvidas. Atendimento, operação, marketing e até TI podem ter demandas diferentes e todas devem ser consideradas.

Ao saber exatamente o que se quer medir, é possível filtrar ruídos e focar no que realmente importa para a tomada de decisão.

2. Escolha os indicadores certos

Métricas de vaidade, como total de tickets resolvidos, não entregam valor sozinhas. Por isso, o ideal é trabalhar com indicadores que realmente mostrem eficiência, satisfação e desempenho.

O ideal é cruzar dados quantitativos com qualitativos. A taxa de satisfação (CSAT) sozinha não basta se não for relacionada ao tempo médio de espera, por exemplo.

Para relatórios com foco em performance, prefira métricas como FCR, SLA e backlog. Se a ideia é entender a experiência do cliente, aposte em NPS, CES e CSAT.

Mais do que coletar informações, é preciso garantir que essas informações gerem insights acionáveis, ou seja, que levem a decisões concretas e aplicáveis.

3. Use ferramentas integradas

Centralizar os dados em uma única plataforma integrada facilita muito a criação do relatório de atendimento e reduz o retrabalho da equipe.

Soluções que reúnem informações de múltiplos canais (voz, e-mail, chat, redes sociais) eliminam falhas comuns de processos manuais e tornam a análise mais ágil.

Além disso, ferramentas modernas oferecem dashboards interativos, exportações automáticas e filtros inteligentes, otimizando o tempo dos gestores.

A integração com CRMs e sistemas de ticket também permite enriquecer os relatórios com dados de histórico do cliente, perfil de compra e comportamento, ampliando as possibilidades de análise.

4. Apresente com clareza

De nada adianta ter bons dados se a apresentação for confusa. Um bom relatório precisa ser compreendido com rapidez por quem vai usá-lo.

Gráficos simples, comparativos por período, destaques visuais e análises textuais diretas fazem toda a diferença. Evite blocos de texto longos ou planilhas carregadas de colunas irrelevantes.

A recomendação é estruturar o relatório por blocos temáticos: volume de atendimentos, indicadores de eficiência, métricas de qualidade e insights gerados.

O público-alvo também deve ser considerado. Executivos querem visão macro. Supervisores precisam de detalhamento tático. Adaptar a linguagem e a profundidade garante que o relatório cumpra seu papel com mais eficácia.

5. Analise e atue

O relatório de atendimento não deve ser o fim, ele é o meio para melhorar processos, identificar falhas e valorizar acertos.

Uma análise ativa deve buscar causas e consequências. Um aumento no tempo médio de atendimento pode ser reflexo de uma mudança no script, de um bug no sistema ou de treinamentos mal aplicados.

É importante envolver a equipe nessa etapa, promovendo momentos de discussão sobre os resultados. Isso gera engajamento e facilita a implementação de melhorias práticas.

A partir da análise, é hora de agir: ajustar escalas, rever protocolos, criar novos fluxos ou até propor mudanças na jornada do cliente. O ciclo de melhoria contínua começa aqui.

Erros comuns ao montar relatórios de atendimento

homem e mulher em frente a um computador

Mesmo com bons dados à disposição, alguns erros ainda são recorrentes. Entre os mais comuns:

Corrigir esses pontos torna o relatório mais estratégico, útil e alinhado à realidade da operação.

Frequência ideal para gerar relatórios

A periodicidade depende do objetivo e do tamanho da operação. Em geral:

  • Relatórios diários são usados para gestão tática, acompanhamento de picos e urgências.
  • Relatórios semanais ajudam a avaliar desempenho da equipe e gargalos pontuais.
  • Relatórios mensais servem para análises de evolução, comparativos e planejamento estratégico.

Importante: não é necessário criar novos relatórios toda vez. Com ferramentas adequadas, basta programar filtros e atualizações automáticas.

Relatório de atendimento como ponto de partida

O relatório de atendimento não é apenas um compilado de dados. Ele funciona como um espelho da operação e orienta decisões mais inteligentes e consistentes.

Ao transformar informações em estratégia, é possível aperfeiçoar a experiência do cliente, otimizar processos e elevar a performance da equipe de forma contínua.

Empresas que contam com o apoio de especialistas em integração de canais, análise de dados e produtividade em atendimento conseguem extrair ainda mais valor desses relatórios.

Se sua operação está pronta para dar esse próximo passo, buscar o suporte certo pode fazer toda a diferença e começar com um relatório de atendimento bem estruturado é o melhor ponto de partida.

 

Paulo Chabbouh's avatar
Paulo Chabbouh

Paulo Chabbouh é um empreendedor inovador e CEO da L5 Networks, empresa que nasce em 2005, com o objetivo de transformar o mercado de comunicação corporativa no Brasil. Desde o início, ele se dedica a criar soluções acessíveis para pequenas e médias empresas, oferecendo alternativas modernas e eficientes para desafios de comunicação e gestão. A grande revolução liderada por Chabbouh foi tornar real toda a tecnologia da L5 Networks suportada por operações baseadas como serviço, eliminando a necessidade de equipamentos físicos e democratizando o acesso a soluções avançadas.

Entre suas principais criações está o Callbox, em seu projeto de conclusão de curso acadêmico (TCC), desenvolvendo a mais completa plataforma em nuvem que une telefonia, colaboração e integra CRMs para uma experiência unificada, permitindo que empresas o utilizem de qualquer dispositivo conectado à internet, como smartphones, tablets, computadores ou telefones de mesa. Outra solução destacada é o Qualitime, uma ferramenta estratégica para monitoramento e gestão de tempo e produtividade. Além disso, o grupo L5 inclui a Fonata, uma operadora de telefonia que amplia a oferta de serviços de comunicação.

Reconhecido por sua visão estratégica, Paulo promove inovação e democratização da tecnologia, ajudando empresas de todos os portes a competir em igualdade no mercado. Com dedicação ao empreendedorismo e à excelência, ele se consolida como uma referência no setor de comunicação e tecnologia.

0 comentários

Enviar um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Outras publicações

E-book

Gestão de Equipe em home office – Estratégias para superar os desafios da gestão de times remotos.

Preencha o formulário para receber o e-book em seu e-mail: